Cuidados em Demasia
Aqui estou, sentado na minha secretária a beber leite (com canela, como a minha mãe), a escrever qualquer coisa. Acabamos agora de ver "21 Gramas", filme que já tinha visto mas que vale a pena repetir. Não sei se repararam, mas agora já tenho acentos!... (só é pena estarem trocados). Bem acho que o meu teclado pensou: Pá agora que ele já se habituou a não ter acentos, e a esta disposição de símbolos, vamos-lhe trocar as voltas! E o que é facto é que consegue, porque é só em certos tipos de texto que isto acontece. Enfim...
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Um destes dias estava a ler o Público e li uma notícia que dizia que o consumo de café era bastante prejudicial ao coração e não sei quê... Estas coisas fazem-me pensar, qualquer dia não podemos respirar, porque faz mal! Claro que não é novidade nenhuma que o café não é propriamente terapêutico, mas da maneira de que falavam parecia bastante pior daquilo que pensamos. Não tomar café, não beber, não comer fritos, não fumar, não comer gorduras, chocolate, não não não... Como serã possível que tenhamos velhinhos, se eles dantes nem sabiam o que fazia mal ou bem?... Claro que sei que o modo de VIDA de antes não é o mesmo de agora, mas já havia todas as comidas que temos agora, já havia tabaco, já havia alcool, já havia café, enfim, já havia... Bem, acho que se vivermos sempre pensando no que faz bem ou mal, não é realmente viver, não acham?... Nem tanto ao mar nem tanto à terra, sempre gostei muito deste ditado.
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Ontem tive a minha apresentação da aula. Correu na boa. Escolhi um tema fácil (os estádios de Freud), penso que a minha apresentação terá sido a menos aborrecida. O indiano (o prof) é porreiro: mandei-lhe um mail a perguntar o que exactamente estudar, e a pedir desculpa por o incomodar mais uma vez, e ele foi bastante solícito, dizendo que o podia chamar 100 vezes que não havia problema.
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A cada dia gosto mais do Valerio! É um rapaz (bem, tem 25 anos, mas é um rapaz) muito porreiro. Tenho com ele uma espécie de mania, que é assustá-lo das maneiras mais originais possíveis. Claro que da segunda vez que o assustei disse-lhe que se quisesse que eu parasse de o assustar, que podia dizer, e eu pararia, sem problemas. Ele disse que não, que não havia problema. Pois um dia destes apanhei-o fora do quarto, entri e escondi-me debaixo da cama. Passados 10 minutos (ai...) quando voltou e se sentou, sentiu algo vindo de debaixo da cama agarrar-lhe o pé. Foi engraçado, dá sempre uns berros, dizendo algo como: "Porco dioooo!!!". Hoje escondi-me dentro do guarda-fatos. Ele diz que náo paro de o surpreender...:).
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Por falar em surpreender, tenho-me sentido bem disposto e "carinhoso". Meto as aspas porque nãp é bem carinhoso de dar carinho, mas de fazer feliz... Bem e estava a estudar e escrevi um poema com 4 quadras, uma sobre cada um cá de casa, e pus na porta. O pessoal quando viu curtiu muito, e fiquei feliz por terem ficado felizes. Passo a escreve-lo (quem se aborrecer pode passar à frente):
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He likes to joke, and he is strong,
And like a brother he is to me,
We are in the place where we belong,
And that's the flat where we like to be. (este é sobre o Albert)
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She's also strong, she's also nice,
But also fragil as a flower,
Her sweet smile has no price,
And so lovely is her power. (sobre a Laura)
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From the birth of modern civilization
Comes my italian friend,
Here we're all part of the same nation
As I hope we'll be 'till the end! (Valerio).
I'm just a dude who likes these friends,
For me, having fun is the goal,
A kiss for these friends this dude sends,
He's just a dude from Portugal!... (eu).
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Pois para a semana tenho dois exames em dois dias... Um de Psicologia da Educaçao e outro para esta tal cadeira, cujo nome é grande e não vale a pena dizer. Tenho estudado. Pai, se les isto, não te preocupes!:)
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Hoje fui ao homem das bicicletas para arranjar a minha. Custava-me dar 17€ por um pneu, e ele disse que se eu arranjasse um, me trocava por 5€. Bem acontece que vi, pendurada na casa onde guardamos as nossas biciletas uma bicicleta velha, abandonada, sócom uma roda... Estava lá desde que cheguei aqui. Bem ela estava a morrer lentamente, não era justo para ela, e então eu acabei com a sua miséria e tirei-lhe o pneu que sobrava...
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E já escrevi muito por hoje. Parabens aos que sobreviveram!...
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